Caroline Joanello
Sou doutoranda em Escrita Criativa pela PUCRS e uma verdadeira viciada em oficinas de escrita, saraus e grupos de leitura. Minha maior paixão é enxergar em cada texto as suas potencialidades.
Fui produtora de filmes e teatro por boa parte da vida, até entender que literatura era a minha vocação. Durante três anos trabalhei como ghostwriter, principalmente de conteúdos online, e como designer editorial. Nos últimos cinco anos, integrei o time da Livraria Bamboletras, um marco cultural e turístico de Porto Alegre, onde pude aprofundar ainda mais meus conhecimentos de literatura.
Tenho diversos contos publicados em antologias e revistas. Sou uma das organizadoras da antologia Vigílias, lançada em 2021. Em 2020, fui uma das vencedoras do Edital Arte como Respiro – Literatura – Itaú Cultural.
Atualmente vivo em Porto Alegre e preparo o meu primeiro romance.
julia dantas
Sou editora, tradutora e doutora em Escrita Criativa pela PUCRS.
Meu romance de estreia, Ruína y leveza, de 2015, foi finalista do prêmio Açorianos e do Prêmio São Paulo de Literatura, além de ter sido selecionado para o Programa Nacional do Livro Didático alguns anos depois.
Ela se chama Rodolfo, meu segundo romance, venceu o Prêmio Livro do Ano da AGEs e o prêmio da Academia Rio-Grandense de Letras nas categorias de narrativa longa.
Em 2020, fui co-organizadora da antologia Fake Fiction: contos sobre um Brasil onde tudo pode ser verdade, que abordou a então situação política do país. Fui colunista do jornal Zero Hora e cronista do jornal Rascunho. Também publiquei o folhetim Pássaros da cidade na revista Parêntese.
Após três anos atuando na preparação de originais da Editora Dublinense/Não Editora e depois de concluídos meus estudos acadêmicos, senti o desejo de trabalhar diretamente com autores para ajudar a fazer de seus livros as melhores versões que poderiam ser. Para isso criamos a Baubo.
Sou doutoranda em Escrita Criativa pela PUCRS e uma verdadeira viciada em oficinas de escrita, saraus e grupos de leitura. Minha maior paixão é enxergar em cada texto as potencialidades as quais ele pode chegar.
Fui produtora de filmes e teatro por boa parte da vida, até entender que literatura era a minha vocação. Durante três anos trabalhei como ghostwriter, principalmente de conteúdos online, e como designer editorial. Nos últimos cinco anos, integrei o time da Livraria Bamboletras, um marco cultural e turístico de Porto Alegre, onde pude aprofundar ainda mais meus conhecimentos de literatura.
Tenho diversos contos publicados em antologias e revistas. Sou uma das organizadoras da antologia Vigílias, a ser lançada ainda no primeiro semestre de 2021. Recentemente fui uma das vencedoras do Edital Arte como Respiro – Literatura – Itaú Cultural.
Atualmente vivo em Porto Alegre e preparo o meu primeiro romance.
Sou editora, tradutora e doutora em Escrita Criativa pela PUCRS.
Meu romance de estreia, Ruína y leveza, de 2015, foi finalista do prêmio Açorianos e do Prêmio São Paulo de Literatura, além de ter sido selecionado para o Programa Nacional do Livro Didático alguns anos depois.
Ela se chama Rodolfo, meu segundo romance, venceu o Prêmio Livro do Ano da AGEs e o prêmio da Academia Rio-Grandense de Letras nas categorias de narrativa longa.
Em 2020, fui co-organizadora da antologia Fake Fiction: contos sobre um Brasil onde tudo pode ser verdade, que abordou a então situação política do país. Fui colunista do jornal Zero Hora e cronista do jornal Rascunho. Também publiquei o folhetim Pássaros da cidade na revista Parêntese.
Após três anos atuando na preparação de originais da Editora Dublinense/Não Editora e depois de concluídos meus estudos acadêmicos, senti o desejo de trabalhar diretamente com autores para ajudar a fazer de seus livros as melhores versões que poderiam ser. Para isso criamos a Baubo.
A DEUSA BAUBO
Baubo é uma deusa grega anciã, considerada a deusa do ventre, do riso e das obscenidades. As imagens que a reverenciam e representam são escassas, o que levanta a hipótese de que o culto a Baubo foi esquecido durante os anos de guerras e conquistas, e definitivamente soterrado sob a cultura patriarcal. Hoje, resta uma única narrativa que a tem como personagem. É a história de Deméter e Perséfone.
Deméter, a deusa da fertilidade, deu à luz Perséfone. No início da puberdade, Perséfone foi raptada por Hades e levada ao submundo para viver com ele. Deméter ficou inconsolável e, depois de perder as pistas do paradeiro da filha, lançou à Terra sua maldição: não haveria mais vida sobre o planeta enquanto ela não reencontrasse Perséfone.
Certo dia, exausta e deprimida, Deméter parou junto a um poço para chorar. Foi ali que ela viu Baubo: uma figura sem cabeça, com olhos no lugar dos seios e boca no lugar da vagina. Baubo fez festa, contou piadas sujas, levantou a saia numa travessura — e assim fez Deméter rir novamente.
Sentindo-se renovada , Deméter conseguiu resgatar sua filha firmando um acordo com Hades: Perséfone passaria metade do ano com a mãe (período que criaria na Terra a primavera e o verão) e a outra metade no submundo (e a saudade de Deméter causaria o outono e o inverno).
Para nós, Baubo representa a ajuda necessária para a criação. Ela é a força que pode auxiliar no enfrentamento de algum bloqueio ou a angústia da insegurança. Baubo nos ensina a confiar nos caminhos que escolhemos. A obscenidade de Baubo é aquela do corpo e da mente livres, é a da arte não submissa. Baubo representa o conforto dentro da própria pele e a alegria criadora — da vida e da arte.